terça-feira, 30 de junho de 2015

Quando as palavras se desentenderam

Era manhã e a minha manha me fez usar da artimanha de dormir um pouco mais

Passada a hora. Eu atrasada. Fiquei estressada porque estava chateada e desesperada

E a falta de tempo me trouxe um contratempo porque não me deu nem um meio tempo para pensar na hora que era agora me levando embora e para fora

Estava com pressa e, depressa e não pouca-pressa, fiz a compressa na testa e possessa nessa pressa fiz a prece com pressa

Sem essa!

Com pressa eu não faço a prece que é uma compressa para a minha dor. Eu disse compressa e não com pressa. Por que com pressa eu não faço a prece que é a minha compressa, mesmo que eu me apresse. Promessa

O jeito é correr para percorrer o querer e o sofrer. E o viver!

Da dor do amador do agressor do meu autor. É do escritor que falo!

Haja tato para lidar com tato com todo o contato que nos é colocado. Fato!

Contanto que aja já e haja senso e não censo, cedo aqui para que cedo ali eu avance na chance do lance com suas nuances. Mas aí será outra história com outras glórias

Glórias simplórias; glórias inglórias, mas sempre com dedicatórias. Mesmo sendo inglórias, porém nunca vexatórias

Isto fará parte da nossa história. O experimento da dor com sabor, da alegria com alegoria

Bendito o palhaço que é feito de aço

Que ouve ou vê aquilo que houve. Que faz capaz e perspicaz

Que faz a vigilância também da comilança na lambança da nossa andança

No caminho, pego sozinho o bondinho comendo o meu polenguinho

Mas como sou mesquinho, guardo o pedacinho só pra mim. Quero sair de fininho, então dou um empurrãozinho

“Vai catar coquinho”, um nervosinho falou!

Distante ainda o caminho

Por isso, vou dando conversa para o ambulante que sonha ser comediante. Mas acho que ele se faz um delirante!

Mais perto estou do caminho. Aperto o incerto, e entreaberto desço no deserto encoberto, mas liberto

Cansado. Mas adequado e adaptado. Animado com o aprendizado

Chega a noite. Ouço um “boa noite” da dama-da-noite

É hora de descansar e parar para aclarar e comparar e, quem sabe, reparar

Era noite. Fui fazer o chá-da-meia-noite que é o mesmo de ontem

O mesmo, mas não a esmo em torno de si mesmo

É madrugada. Cansado da andada da estrada

Durmo para encontrar o rumo

Hora de acordar

Ora, acorda!

Sem se acovardar para enfrentar o que te faz acomodar. Andar te faz aprofundar

Era manhã e a minha manha...

A rotina é inimiga da adrenalina, mas elas se completam. E isto é desde os tempos da brilhantina!

A alegria é a alegoria da nossa autoria

Existência com essência, mas com advertência!

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